"Que confusão de coisas ao crepúsculo!
Que riqueza! Sem préstimo, é verdade!
Bom seria captá-las e compô-las
num todo sábio, posto que sensível:
uma ordem, uma luz, uma alegria
baixando sobre o peito despojado!"
(Carlos Drummond de Andrade - 1945)
Compartilhando lembranças... poesias, fotos, cards de um tempo que não volta mais!!!
Já que me sinto muito dignade me sentar à tua mesa,não quero migalhas, não!Eu quero o pão inteiro.
Tu e eu, massa e fermentoem ávido silêncio:casca e miolo,o bolo...e o seu recheio.
Vem!Estende os lençóis sobre esta mesacom cheiro de suor e alfazemae vamos trabalhar à noitecom a mão, a boca,o corpo aceso.
Para que a aurora nos entregue,ainda quentes,as últimas fatias de amor amanhecente,com gosto de café, manteiga e leite .